segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

PARA O ANO QUE VEM CHEGANDO: AÇÃO!

Em 2011 o Brasil terá um novo governo, após uma eleição acirrada em dois turnos no ano que termina. O Ceará concedeu um segundo mandato para o atual governador. Os vencedores, Dilma Rousseff e Cid Gomes, terão a missão de manter as conquistas dos governos que os antecederam (e todos tiveram seus méritos), eliminar os vícios que se mostram mais persistentes (e todos padeceram em maior ou menos grau deles), e ainda avançar nas reformas estruturais que impedem o avanço do País.

Já seus adversários, derrotados nas urnas, têm a imensa responsabilidade de dar maior efetividade ao papel da oposição, vital para o regime democrático. Muito do que já se deixou de ser feito no Brasil desde a redemocratização poderia ter acontecido não fossem os erros das oposições, sejam as bravatas celebradas pelo PT ou a leniência do PSDB, por exemplo.

No entanto, como os dias que antecedem a virada do ano constituem o clássico interlúdio em que as consciências reservam parte do tempo para uma avaliação íntima, não custa lembrar que a política tem um terceiro ator, além dos partidos e seus membros: a opinião pública.

Eleitores, entidades civis e a imprensa devem estar vigilantes para que as promessas feitas durante o ano que passou sejam perseguidas pelos gestores públicos e para a correção no trato com o dinheiro dos contribuintes seja uma obrigação devidamente zelada.

A pedagoga italiana Maria Montessori dizia que “a primeira idéia que uma criança precisa ter é a da diferença entre o bem e o mal. E a principal função do educador é cuidar para que ela não confunda o bem com a passividade e o mal com a atividade.” Pois bem, o cidadão brasileiro deve ter mente que é tempo de torcer para que os governos que assumem consigam dar conta do recado.

Isso não deve significar passividade, como aceitar candidamente a apresentação de maquetes como se fossem obras feitas, ou achar normal o atraso nos prazos e o superfaturamento de preços em obras públicas, ou pensar que a corrupção é natural e inevitável. É preciso ação. Que cada um acompanhe seus candidatos e governantes, suas atuações e lhes cobre resultados efetivos, demonstrando que essa atenção será fundamental lá na frente, na próxima eleição.

Ano Novo é tempo de renovação, de reafirmação, de esperança no futuro. Mas também é tempo de assumir responsabilidades.

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