domingo, 20 de março de 2011

COMANDANTE AMILTON: O REPÓRTER MAIS CONHECIDO DO BRASIL!

A foto aí, acima, pode ate parecer estranha para quem não assite (ou pouco assite a TV Bandeirantes, a BAND). Mais para quem é familizarizado com a emissora, principalmente nas tardes de segunda á sexta, o conhece muito bem. É um piloto de helicóptero, com mais de vinte anos de profissão, e que agora, ganha um novo troféu honoris causa, eu diria. Troféu para se colocar na cabeceira da cama, com muito orgulho: o de repórter mais conhecido do Brasil! É isso mesmo! Em tempos passados á de nomes clássicos (e quando me refiro á clássicos, eles nem sempre foram bons por causa disso. Pelo menos alguns) como Gil Gomes e sua mão direita inquieta, Mão Branca, já falecido enigma da TV Cearense, que fazia coberturas policiais aparecendo com um microfone desligado (o ligado de verdade, era outro, tipo lapela, que ficava posicionado estrategicamente perto de usa boca, sem que fosse possível aparecer no enquadramento da iamegm durante a matéria) sobre sua mão coberta com uma luva branca, o que lhe gerou o apelido, e ainda de Roberto Figueredo, que teve sua fama construida pelas históricas edicões do "repórter Esso", que marcou época na década de 60, sendo Roberto, o que apresentou a ultima edicão do quadro, surge ao contrário do que muitos esperavam, longe dos ofícios da profissão, sem aquele paletó tradicional, e o microfone com a protecão do slogam da emissora, um repórter que fica famoso não pela smatérias que faz em terra, mais sim pelo ar! Lutando contra o tempo e o tráfego aéreo da maior cidade do país todas as tardes, Hamilton Alves da Rocha, o comandante Hamilton, esta deixando seu nome cravado na mente de muitos. Teve alguma ocorrencia, o Hamilton esta lá, de cima, trazendo uma visão diferenciada da cobertura dos fatos, com detalhes e narracão do par e passo dos acontecimentos pra quem assiste ao Brasil Urgente, apresentado pelo gritante José Luiz Datena (Brasil Urgente, que de Brasil não tem nada! O programa só vai ao ar, se o comandante estiver no ar, literalmente, uma vez que deixa subentendido ter uma producão fraca e pobre, sem matérias e reportagens dignas de se construir um programa polcial que se enquadraria no padrão de prestacão de servico a populacão). A rotina de Hamilton, o familiariza com os vários Brasileiros que dão a marca de 10 pontos de médias de audiencia ao programa da BAND.

Em tempor real, a rotina de Hamilton, é assim: Às 16h45 da última terça-feira, Hamilton Alves da Rocha deu partida em seu helicóptero, com câmera externa e capacidade para três pessoas. "Parece que teve troca de tiros na Dutra, com os caras fortemente armados", disse. "Vamos para lá."

A 150 metros de altura, acelerou a 180 km/h. Comunicou-se com a equipe de terra da Band: "Ô, Kleberson, se quiser mandar alguém, está tendo perseguição na Dutra." Depois, comentou: "Como a gente tem muito contato na polícia, acaba passando as pautas. São mais de 20 anos nisso."

Hamilton Alves da Rocha --o comandante Hamilton-- é o repórter aéreo mais conhecido do país. Tem presença cativa, de segunda a sexta, no "Brasil Urgente", apresentado por José Luiz Datena, na Band.
Caça engavetamentos, trocas de tiros e perseguições, como a ocorrida em São Paulo em outubro de 2010, que fez o programa alcançar 10,4 pontos de audiência --o dobro dos cinco pontos que tem em média (cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande SP). Além disso, comenta, ao vivo, as cenas. "Sou formado em jornalismo", explica.

Aos 54 anos, ele é sócio da Helicóptero Digital, empresa que possui dois modelos HD 44 News, equipados com câmera que amplia os objetos em 44 vezes. "Consigo filmar a placa de um carro." Um novo custa R$ 1,5 milhão.

As aeronaves são estilizadas, com uma assinatura do comandante na lataria e duas pequenas TVs na cabine. Em uma, Hamilton acompanha o programa de Datena. Na outra, vê a si mesmo, filmado por uma microcâmera, para que, quando solicitado a aparecer, saiba como está o enquadramento.
Experiente, já trabalhou para Record, Rede TV! e SBT, onde começou, em 1986, no "Domingo Legal".

O atual contrato com o "Brasil Urgente" permite que preste serviço a outras emissoras, desde que não apareça nos vídeos ou faça comentários. Normalmente, sobe no helicóptero acompanhado de seu filho Uan Gimenes Rocha, 26, encarregado das filmagens.

"Hoje é um dia com bastante turbulência", comentou, passando sobre a Sala São Paulo. "Geralmente o clima é pior à tarde. Mas fazer o quê? É o horário da atração."

Foi bruscamente interrompido pela voz de Datena, que já apresentava o programa: "Câmera no helicóptero! Quero saber a opinião do comandante Hamilton, que também é pai. O que você acha desse homicídio, comandante Hamilton?".

"Isso é um absurdo, né, Datena?", respondeu, de chofre, enquanto aparecia no ar. Em seguida, acrescentou: "Estamos chegando numa troca de tiros na Dutra".

"Daqui a pouco, perseguição policial com o comandante Hamilton. Os bandidos estão na rua", disse Datena.

Quinze minutos depois, Hamilton chegou ao local da ocorrência. Ao avistar dois helicópteros da polícia, avisou, pelo rádio: "Alô Band, sinal, sinal". Foi a senha para que Datena o convocasse: "Abre a câmera aí que vou deixar o Hamilton à vontade. O melhor do ar! O melhor do ar no mundo!".

Começou: "Datena, os bandidos estavam fortemente armados. Temos três corporações trabalhando juntas: Polícia Militar, Civil e Rodoviária". "É isso que a gente quer ver, Hamilton. As policias trabalhando juntas", respondeu Datena.

Subiu cerca de 100 metros acima dos helicópteros da polícia, que procuravam os suspeitos no mato. Passou a voar em círculos. "Se fico parado, não mudo o enquadramento, e televisão tem que ser dinâmica", justificou.

Datena gostou: "Que coisa impressionante essa imagem! Parece Vietnã. O helicóptero da polícia voando bem próximo ao mato. Um voo considerado dificílimo, de alta periculosidade. Estão chegando cada vez mais próximos dos marginais. O crime está encurralado!". Chamou os comerciais.

Hamilton aproveitou o intervalo para checar os sete canais de áudio que escuta ao mesmo tempo (equipe de terra, torre de comando, bombeiros, telefone celular e três da emissora). De repente, gritou: "Pegaram o cara ali. Acharam o cara. OK, Band? Acharam o cara".

Assim que o programa voltou, Datena anunciou a apreensão, concluindo: "Nesses 12 anos em que eu apresento esse programa, não vi uma operação dessas. É digno de um filme. E demonstra que a sociedade está protegida. Essas imagens representam o bem vencendo o mal". As cenas foram repetidas por quase uma hora.

Orgulhoso, Hamilton desligou o microfone e comentou: "Você viu que a gente derrubou um monte de matéria do programa?".

Desviando de um grupo de urubus, completou: "Agora vou averiguar uma ocorrência na Zona Norte. Ainda temos uma hora e meia de combustível."

Enquanto tiver combustível, terá matéria. Isso enquanto houver o repórter mais conhecido do país na atualidade! Grande Hamilton. Parabéns!

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[ENTENDA O ARTIGO] - Eis nossa simbólica e emblemática homenagem á este jornalista fiel com os oficios da profissão. Na nova temporada do "Questionador", nada melhor do que escrever sobre um prazer de forma ainda mais prazerosa: os assuntos mais comentádios da atualidade, (o prazer), e em forma literária, fazendo jus á forma de jornalismo literário (a forma prazerosa). E ainda dá pra encontrar prazer em escrever sobre um assunto bacana de se falar, mais de uma forma em que este "bacana"se revele, e se diferencie do besteirol de grandes jornais e blogs pela internet a fora.

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